Ontem recebemos a visita de um
ex-aluno que se saiu muito bem na competição de catapultas da sua sala há
alguns anos, ele nos deus valiosas dicas que serviram de “ponta-pé” inicial
para a construção da catapulta, apresentamos agora um resumo das dicas dele.
O objetivo principal da competição será acertar
um alvo parecido com este:
O alvo
estará de 4-5 m de distância da catapulta e como nos outros jogos os pontos
variam de acordo com o lugar do alvo que a bolinha participante acertar.
Observações
sobre a construção da catapulta:
·
É
uma boa ideia colocar uma manivela na base da catapulta, e para que a manivela
não atrite com o chão enquanto você a estiver girando, deve-se colocar “pés” na
base, com uma altura média de 2 cm.
·
Para
a alavanca pode ser usado um cabo de vassoura ou uma colher de pau (grande),
porém terá que ser forte, para não quebrar quando bater na trava da catapulta.
·
O
suporte da bolinha poderá ser uma peneira pequena, a continuação da colher de
pau, ou até mesmo uma pequena tigela que seja de plástico.
·
Para
prender as partes de madeira uma a outra, poderão ser usados: Pregos, cola ou
parafuso. Mas é importante que não fiquem pontas cortantes como a do prego e a do
parafuso expostas.
Um
pouco da história da catapulta
Na Europa, as primeiras catapultas apareceram em épocas gregas tardias
(400 a.C. - 300 a.C.), inicialmente adotadas por Dionísio de Siracusa e
Onomarchus da Fócida. Ela foi inventada para ser usada como artilharia no campo
de batalha ou durante cercos. Alexandre, o Grande introduziu a ideia de usá-las
para promover cobertura no campo de batalha em conjunto ao seu uso durante
cercos.
As catapultas foram completamente desenvolvidas em tempos romanos e
medievais, com o trabuco sendo introduzido um pouco antes do aparecimento da
pólvora e do canhão, o que tornou a catapulta obsoleta.
Tropas francesas usando uma catapulta para lançar granadas de mão para
às trincheiras alemãs durante a Primeira Guerra Mundial.
Durante épocas medievais, catapultas e mecanismos de cerco relacionados
eram as primeiras armas usadas para guerra biológica. As carcaças de animais
doentes e daqueles que morreram da peste negra ou de outras doenças eram
carregadas como munição e então arremessadas contra as paredes dos castelos
para infectar aqueles trancados dentro.
Durante a guerra de trincheiras da Primeira Guerra Mundial, catapultas
menores eram usadas para lançar granadas de mão sobre a terra de ninguém até as
trincheiras inimigas.
Tipos de catapulta
Catapultas podem
ser classificadas de acordo com o conceito físico usado para guardar e liberar
a energia requerida para arremessar. As primeiras catapultas eram de tensão,
desenvolvidas no início do século IV a.C.na Grécia. Um membro sob tensão
propele o braço lançador. Subsequentemente, catapultas de torção foram
desenvolvidas, como a manganela, o onagro e a balista, a mais sofisticada
catapulta. As duas primeiras têm um braço com uma estrutura-suporte para o
projétil. A parte de baixo do braço lançador é inserida em cordas ou fibras que
são torcidas, fornecendo a força para propelir o braço. Essas catapultas se
diferenciam pelo fato de o onagro ter uma prolongação de sua haste .A balista,
que embora sendo mais complexa, foi inventada primeiro, possuí dois braços que
torcem duas molas paralelas e impulsionam um único projétil que fica sobre uma
barra direcional entre as molas, toda a maquina se apoia sobre um eixo
universal para flexibilizar a mira. Finalmente, o último tipo de catapulta é o trabuco,
que usa gravidade ao invés de tensão ou torção para propelir o braço lançador.
Um contrapeso caindo puxa para baixo a parte inferior do braço e o projétil é
arremessado de um balde preso a uma corda pendurada no topo do braço,
essencialmente como um estilingue preso a uma gangorra gigante. O contrapeso é
muito mais pesado do que o projétil.
Manganela
Onagro
Balista
Trabuco
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